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A subsidiária brasileira do Grupo Latam Airlines realizou nas últimas semanas, a demissão de mais de 2,7 mil tripulantes, dentre comandantes, co-pilotos e comissários de bordo. Após rejeição da proposta de acordo coletivo de trabalho (ACT), 2758 tripulantes foram desligados do quadro de funcionários da empresa.
A companhia contava com cerca de 7 mi tripulantes e o corte feito correspondeu a 39% do efetivo da empresa. De acordo com o Sindicado Nacional dos Aeronautas, a proposta feita pela companhia foi rejeitada por quase 89% dos tripulantes em votação.
O sindicato propôs redução de salário e jornada por 18 meses, conforme os acordos fechados com a Azul e GOL, porém, a LATAM pretendia fechar um acordo temporário e, após os 18 meses, uma redução permanente de salários.

De acordo com a LATAM, a redução de 2758 tripulantes não foi suficiente pois refletia o excesso de quadro apenas até o mês de junho deste ano. Até o mês de dezembro, o número de tripulantes ativos será de 1.986 comissários e 696 pilotos, devido a ausência de recuperação da demanda e menor receita.
Entretanto, a empresa afirma ter a necessidade de adequação rápida, a fim de preservar suas operações futuras e os postos de trabalho excedentes. Uma das propostas feitas é a alteração no atual modelo de remuneração, permitindo um menor custo de folha de pagamento.
A companhia garante que caso haja nova adequação no quadro de tripulantes, todos os critérios da convenção coletiva de trabalho (CCT) acordados na última mediação serão respeitados.
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