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Devido ao alastramento da pandemia no mundo, muitas feiras de aviação que estavam previstas para acontecer em 2020 foram canceladas. Uma delas é a Farnborough International Airshow, que acontece no Reino Unido.
Com o objetivo de contornar as adversidades causadas pela pandemia, a feira está acontecendo de forma virtual e conta com participação de várias empresas e seus respectivos executivos, que ao longo dos dias de exposição virtual realizam palestras sobre vários assuntos.
Um dos representantes da Embraer, Rodrigo Silva e Souza, que é Diretor de Marketing da Aviação Comercial da fabricante, comentou durante a feira a respeito do novo projeto da empresa: um turboélice que poderá levar entre 70 a 100 passageiros.
Rodrigo afirma que um dos destaques da aeronave será a sua versatilidade, podendo operar em pistas em que os aviões à jato não conseguem. O executivo ainda acredita que a aeronave será fundamental para atender cidades em que a demanda por voos não é tão alta, dispensando a utilização de uma aeronave maior, por exemplo.
Anteriormente, o projeto seria desenvolvido em parceria com a norte-americana Boeing, porém em abril deste ano a Boeing rescindiu o Contrato de Transações Mestre (Master Transaction Agreement-MTA) com a Embraer para o acordo da criação de duas Joint Ventures.
A norte-americana iria assumir o controle da divisão de aviões comerciais da Embraer, hoje composta pelos Embraer E175 e família E2, mantendo assim as divisões militar e executiva ainda com a empresa brasileira. A Boeing também iria assumir o controle da comercialização do KC-390, que foi rebatizado como C-390 Millennium.
Rodrigo espera que o novo avião brasileiro já esteja disponível no mercado a partir de 2025. O novo projeto será um concorrente direto do franco-italiano ATR 72-600 e do canadense Dash 8-400, que levam 78 e 90 passageiros, respectivamente, em sua capacidade máxima.
O último turboélice desenvolvido pela Embraer foi o EMB-120 Brasília, que entrou em operação em 1983. A aeronave pode levar até 30 passageiros e já foi muito utilizada no Brasil, considerado um excelente avião para aviação regional mas que exige um alto custo de operação e manutenção.
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