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De acordo com relatório divulgado hoje pela IATA – Associação Internacional do Transporte Aéreo – a indústria aeronáutica e de transporte aéreo deve chegar ao fim do ano tendo perdido cerca de 84 bilhões de dólares.

Todas as regiões abrangidas por associados tiveram perdas que chegam a até 50% em receita.
O relatório também prevê que 2021 não deve produzir condições necessárias para as empresas aéreas voltarem ao nível que obtiveram no ano anterior, quando ainda não tinham sido afetadas pela pandemia.
A organização ainda afirmou que o ano de 2020 fechará “como o pior de todos os tempos financeiramente para a indústria”.
Como previsto, os impactos foram de 52% a menos de demanda na América do Norte, com a capacidade sendo cortada em apenas 35%, gerando assentos ociosos, o que deve equivaler a uma receita de 23 bilhões de dólares a menos.
Na Europa, as perdas giram em torno de 21.5 bilhões (US$), bem próximo aos níveis da América do Norte. Já a oferta diminuiu 43%, um volume mais drástico.
Já na Ásia é onde o pior cenário ocorreu, a região chegou na casa dos 30 bilhões em prejuízo já que foi o epicentro da pandemia.
Aéreas Africanas perderam apenas 2 bilhões até agora, mas enquanto a crise sanitária continua na região, assim como na América do Sul, os números finais serão de difícil previsão.
A organização, que regula padrões e normas para empresas de transporte aéreo, ressaltou que uma segunda onda de propagação do vírus – cenário provável em determinadas regiões – pode afetar ainda mais estes números.
Mesmo o barril de petróleo tendo caído a preços ‘negativos’ este ano, o relatório prevê que segue em alta até atingir 52 dólares em 2021, bem menos do que o pico de 77$ atingido em 2019, ainda sim, isso não deve ser suficiente para que as empresas cheguem, se chegarem, ao fim do ano de 2021 com estabilidade parecida com a de antes da pandemia.
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