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Para preservar empregos no setor aeronáutico, a GOL e o Sindicato Nacional dos Aeronautas do Brasil (SNA) aprovaram um acordo coletivo para garantir, tanto quanto possível, a estabilidade de emprego de seus funcionários. Classificado como “sem precedentes” no setor aeronáutico brasileiro, o contrato é válido por 18 meses e inclui 1.890 pilotos (comandantes e primeiros oficiais) e 3.262 comissários.
As negociações foram realizadas no último mês, devido à piora do cenário da pandemia no Brasil. Para a GOL, o acordo contribui para fortalecer a cultura interna da empresa e enfrentar os desafios que surgem devido à pandemia.
“Nestes 20 anos de história da empresa, essa mesma equipe trabalhou em diferentes cenários, favoráveis e, às vezes, muito desafiadores, mesmo em crises fortes, como as de 2008 e 2015. Em todos os casos, conseguimos superar e surpreender os que nos rodeiam.”
Diz Celso Ferrer, vice-presidente de operações da GOL.
O acordo tem dois objetivos. Por um lado, existe a preocupação com a estabilidade no emprego. Por outro, visa atingir capacidade suficiente para responder rapidamente à recuperação das operações e manter a liquidez da empresa no curto e médio prazo.
A GOL afirma que não está pensando em recorrer a uma medida de proteção judicial no Brasil para se reestruturar. Para isso, está negociando com fornecedores e seus funcionários a redução de custos e a superação da crise da maneira mais saudável possível.
Antecipando uma eventual reestruturação e o futuro da empresa, esse cenário desafiador leva a companhia de volta aos seus primeiros anos de operações, como uma companhia aérea de baixo custo e baixa tarifa.
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