- WestJet pode demitir mais funcionários - 28 de fevereiro de 2021
- Confira o pouso do Antonov em Belém da visão do comandante - 27 de fevereiro de 2021
- JetBlue recebe primeiro A321neo com a nova classe executiva - 27 de fevereiro de 2021

A pandemia atual mudou o cenário da aviação mundial, onde a expressiva e súbita queda de demanda de passageiros afetou as companhias aéreas ao redor do globo.
Infelizmente, essa nova realidade, por mais que temporária, afetou consideravelmente o fluxo de caixa das empresas, que viram suas dívidas crescerem exponencialmente nos últimos meses.
Na América Latina, companhias aéreas como Avianca e Latam já pediram recuperação judicial diante do “Chapter 11” do Governo dos Estados Unidos, como forma de reorganizar as dívidas para uma reestruturação maior no futuro, quando a pandemia passar e a demanda alavancar novamente.
Neste sentido, a Aeroméxico, principal companhia aérea do México, deve seguir o mesmo caminho da Latam e Avianca nos próximos dias, ao também aderir ao “Chapter 11” da Lei de proteção de falência dos Estados Unidos, como maneira de evitar um dano irreversível à saúde da empresa.
A Aeroméxico possui uma frota de cerca de 137 aeronaves, incluindo as da sua subsidiária Aeroméxico Connect, onde cerca de 106 unidades desse total foram estocadas devido à queda de demanda na pandemia.
Os Boeings 787 Dreamliner foram os que tiveram a menor redução no número de unidades operando na empresa mexicana, justamente pela alta eficiência no consumo de combustível e com autonomia que permite voar longas distâncias, a aeronave tem sido muito usada em voos cargueiros, visitando inclusive o Brasil.
Uma das maiores vantagens conseguidas pelas companhias aéreas que buscam apoio na legislação americana é justamente a renegociação dos leasings das aeronaves, que por estarem paradas, representam uma parcela considerável do custo das empresas.
Acesse o Fórum Contato Radar para mais informações sobre a aviação no Brasil e no mundo clicando aqui! br>