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Em comunicado enviado a investidores, a Avianca (NYSE: AVH) revelou que sua auditoria independente, a empresa KPMG, registrou ‘grave preocupação em relação à continuidade do negócio’.
A Aerovias del Continente Americano vem enfrentado crise após crise nos últimos três anos; Perdeu parte de seu controle acionário por razão de dívidas bilionárias, mudou seu comando se livrando do polêmico Germán Efromovich e agora tem o experiente Anko van der Werff como CEO, tendo já atuado na Air France/KLM e Aeromexico
Foram vendidas mais de 30 aeronaves narrowbody para superar a crise da greve de pilotos, que demandava equiparação de condições salariais mediante outros braços do grupo; Até um acordo, milhares de voos foram cancelados e a companhia enfrenta até hoje reflexos da paralização que durou 4 meses.

Em 2019 a companhia sofreu mais uma vez para desvincular sua imagem da combalida Avianca Brasil, ainda totalmente paralisada, em processo de recuperação judicial, teve sua falência negada pela justiça do estado e tem até o final do ano para que se desliguem os aparelhos.
A parceira norteamericana United (NASDAQ: UAL) não encara com otimismo este cenário. Em seu próprio comunicado (SEC form 8-K) a investidores, ressaltou que “os investimentos que temos feito na AVH e suas afiliadas não devem produzir os resultados que esperamos”.
A única esperança que resta seria o governo colombiano, que perdoou dívidas, flexibilizou impostos e está planejando novas formas de ajuda.
Apesar da iminente ameaça, não parece razoável que desafiados gravemente pela segunda vez na história, eles deixem a centenária que conecta o país ao mundo, sucumbir.
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