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Absorção total da empresa com ativos da Avianca Brasil pela Azul deve demorar 12 meses. Empresas devem compartilhar voos dentro de seis meses.
O processo de incorporação da empresa UPI (Unidade Produtiva Isolada), criada com os ativos da Avianca Brasil, pela Azul Linhas Aéreas deve durar 12 meses após a aprovação da oferta de US$ 105 milhões feita na última segunda-feira (11).
Antes mesmo do negócio ser efetivado, a companhia aérea liderada por John Rodgerson não descarta antecipar a quantia de 40 milhões de dólares para ajudar a Avianca Brasil. Segundo Rodgerson uma pequena quantidade já foi repassada por meio do juiz responsável pela Recuperação Judicial.

O compartilhamento de voos, entre a Azul e a empresa resultante da UPI pode ocorrer dentro de seis meses, aproveitando melhor a oferta oferecida entre as duas companhias. Mesmo com as 30 aeronaves provenientes da Avianca Brasil, a empresa não mudará o plano atual de sua frota, com a aquisição de novos equipamentos durante os próximos dois anos.
Em 2019, a companhia aérea fundada por David Neeleman deve retirar da frota 12 Ejets e receber 12 aeronaves da família A320neo, as seis primeiras unidades do Embraer 195 E2, e três A330-900neo. A capacidade (ASK) consolidada da Azul deve registrar alta de até 20% este ano.

No mercado doméstico, de acordo com dados da ABEAR (Associação Brasileira das Empresas Aéreas), Azul e Avianca Brasil, possuem respectivamente 18% e 13% de participação no transporte de passageiros em rotas nacionais. Com o fim do processo, a Azul pode deter 27% do setor, diminuindo significativamente a distância da líder GOL com 35% e da segunda colocada LATAM com 32%.

A nova empresa proposta pela Avianca Brasil, inclui ao todo 70 pares de slots nos aeroportos de Congonhas, Santos-Dumont e Guarulhos e 30 aeronaves da família A320. O aeroporto central da capital paulista é o mais relevante, com todos os slots alocados para a venda, assim como do aeroporto de Guarulhos. Com a aquisição, a Azul entraria na rota mais lucrativa do país, a ‘Ponte’, entre os terminais centrais de São Paulo e Rio de Janeiro.
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