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Primeiro voo do “Jumbo”, um dos ícones da indústria, completa 50 anos.
Um dos grandes ícones da história da aviação e indústria, o Boeing 747, voava pela primeira vez 50 anos atrás. Neste sábado, a Boeing celebra a data de realização do primeiro voo da “Rainha dos Céus”
Apresentando ao público no dia 30 de setembro de 1968, na nova fábrica da Boeing em Everett, o protótipo RA001 realizou seu primeiro voo quatro meses depois, em 9 de fevereiro de 1969, iniciando uma nova era nas viagens aéreas e mudando a cara da aviação morderna.
No dia 9 de fevereiro de 1969, o piloto Chefe de testes da Boeing Jack Wadell, junto a Brien Wygle, piloto de teste e engenharia da Boeing, e Jess Wallick, engenheiro de voo, decolaram do aeroporto Paine Field, em Everett, Washington, a bordo do RA001, para um voo de teste que durou 1 hora e 15 minutos.


Ao longo de cinco décadas, a “Rainha dos Céus” ou “Jumbo” como o Boeing 747 ficou conhecido, acumulou mais de 1.500 encomendas, se tornando um dos aviões mais vendidos da história.
Apesar da grande popularidade do modelo fabricado pela Boeing, a proposta do projeto do 747 não surgiu diretamente das pranchetas dos engenheiros da fabricante, mas de um de seus clientes, a Pan Am.
Trippe dono da então maior cliente da Boeing, queria um avião maior, necessário para aumentar a capacidade e reduzir custos operacionais. As características sugeriram um projeto superdimensionado, que tinha o dobro do tamanho da maior aeronave da Pan Am, o Boeing 707.
Muitos na indústria, inclusive na Boeing, acreditavam que o futuro das viagens aéreas não seriam com aeronaves grandes. Eles imaginaram novas frotas de aviões supersônicos, como o Concorde, que começou a voar em 1976, que tornaria o voo subsônico existente obsoleto, especialmente nas rotas longas que o 747 foi projetado para voar.

A Pan Am assinou o pedido para os primeiros 25 Boeing 747-100 em 1966. No final de 1969 a FAA (Federal Aviation Administration) declarou a aeronavegabilidade, e a Pan Am recebeu seu primeiro 747 em 15 de janeiro de 1970.

Embora o 747-100 em plena capacidade tenha prometido a eficiência de custos das companhias aéreas, o avião raramente voou dessa maneira, com 400 passageiros. Em parte, isso ocorreu porque o 747 teve a infelicidade de ser lançado durante uma recessão e a primeira crise do petróleo, ambas resultando em menos passageiros.
Em 1971 um pequeno upgrade surgiu para o modelo -100, a Boeing então lançava a versão -200. A nova versão apresentava motores com uma faixa de empuxo muito maior e um peso de decolagem mais alto, permitindo maior alcance ou maior capacidade. Nove anos depois, a Boeing anunciou o lançamento do 747-300 em 1980, onde ostentava um andar superior mais longo, o cockpit recebeu ligeiras melhorias e fornecia maior capacidade de assentos.

Outras fabricantes, como a Douglas e Lockheed viram uma oportunidade de explorar uma lacuna deixada entre o 707 e 747. Suas respostas vieram na forma do DC- 10 e L1011. Como resposta, em 1973, a Boeing anunciou o lançamento do Boeing 747SP.
Com o aprimoramento dos computadores e sistemas de navegação, a década de 1980 levou mais facilidade ao cockpit das aeronaves. A Boeing então aprimorou o produto e começou a desenvolver em 1985 o 747-400. Um novo cockpit no conceito “glass cockpit” e a consequente redução da instrumentação permitiu às companhias aéreas retirar o engenheiro de voo, além de diminuir a carga de trabalho em voo. Quatro anos depois, em 1989, o 747-400 entrou em serviço pela Northwest.

A última versão do Boeing 747 começou a ser desenvolvida no início da década dos anos 2000, com a Airbus próxima de apresentar o A380, a Boeing anunciou o 747-8 e sua versão cargueira 747-8 Freighter. Apesar de mais sotifiscado em quase todos os pontos, principalmente em aviônica e motores a última versão do “Jumbo”, não viu as vendas decolarem.

Diferentemente do quê ocorreu há cinco décadas atrás o mercado exige aeronaves menores que o 747, bimotores mais eficientes no consumo e ligações internacionais ponto-a-ponto.
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